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Debate teve o recado da 'mãezinha', o 'queridinho' e a entrega da caneta

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Renan Mattos (Diário)

O primeiro encontro entre os dois finalistas que avançaram ao segundo turno à prefeitura de Santa Maria, foi marcado por trocas de farpas, ironia, muito tensionamento e, ainda, momentos engraçados entre Sergio Cechin (Progressistas) e Jorge Pozzobom (PSDB). Na noite da última quinta-feira, o Diário deixou, novamente, prefeito e vice-prefeito frente a frente para debater propostas e mostrar, de forma mais detalhada, os projetos que eles têm para implementar para o município a partir de 2021.  

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Ao longo de pouco mais de duas horas, os dois candidatos governistas mostraram estar afiados. Dentro do que era esperado dos dois, o enfrentamento foi respeitoso - ainda que com momentos de elevada acidez e provocação -, até porque não houve nenhum pedido de direito de resposta.

Não faltou, no entanto, falas mais contumazes e ríspidas entre os dois. Pozzobom falou, por várias vezes, que não sabia "identificar" se Cechin "é ou era" vice-prefeito do atual governo. Cechin, porém, não baixou a guarda e rebateu o tucano ao dizer que ele "é quem é o prefeito" e "quem tem a caneta para decidir o que fazer".

Cechin e Pozzobom tiveram a oportunidade de ter um enfrentamento mais franco com debate livre, onde eles se respondiam de forma intercalada. Foi aí, então, que os dois mostraram as armas que dispunham. Entre apresentações de propostas e trocas de acusações, o progressista e o tucano largaram ironias e pérolas.

- A minha mãezinha me fala pra não cair nas provocações do Jorginho - disse Cechin, que provocou risos no adversário. 

Na sequência, Pozzobom rebateu o colega ao dizer que Cechin "não é assim" - no momento em que o progressista elevou o tom contra o tucano - e afirmou que todos sabem que o Cechin "é um queridinho": 

- Todo mundo sabe que tu é um queridinho, Cechin. Tu não é assim, tua assessoria "tá" fazendo tu fazer coisas que não são tuas. 

DESCONTRAÇÃO
Ao fim do debate, o clima beligerante deu lugar a uma descontração entre os dois, que não se veem como inimigos, mas, sim, como adversários. Prova disso foi o abraço selado entre os dois. Cechin falou que, após o dia 29, "tudo volta normal", uma vez que ambos são parte de um mesmo governo. Pozzobom fez uma brincadeira provocativa ao colega ao dizer "aqui está a caneta, Serginho".

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